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A diferença entre vender pra pobre e pra rico - Wowletter 11
- e como usar isso no seu negócio

25 de Julho de 2025 - Edição 11
Na edição de hoje você verá:
Por que vender por preço te prende – e vender por valor te liberta
A virada mental que separa negócios comuns de marcas desejadas
O comportamento de consumo que separa classes – e o que isso ensina sobre branding
Um case real de posicionamento que fez uma marca sair do óbvio
17 mil reais por ano pra malhar
Você já viu o preço de alguma coisa sendo exposto e a galera soltando: “ahhh, o rico é sem noção”?
Esses dias um conhecido meu postou que pagava 17 mil reais por ano pra malhar numa academia em São Paulo.
E disse que era barato.
Barato por quê?
Porque ele vende carros de luxo — e já fechou vários negócios com o networking que fez lá.
Ou seja, não é só sobre malhar.
É sobre o que aquela escolha devolve pra ele.
Mas a galera nos comentários caiu matando.
“Que absurdo”, “tem lugar de graça”, “eu pago 100 e já acho muito”.
E aí ficou claro: não é sobre dinheiro.
É sobre a forma como cada pessoa enxerga valor.
O Brasil é de baixa renda, mas isso não te impede de escalar.
Mais de 90% dos brasileiros ganham menos de R$3.500 por mês.

E sabe o que é mais interessante? Tem gente ficando milionária vendendo pra esse público.
A Shein entendeu. A Temu entendeu (aliás, me dá ansiedade entrar lá! Haha).
A Casas Bahia entendeu faz tempo.
Você pode escalar vendendo pra base — mas não com a mesma estratégia de quem vende pra elite.
O que muda de um público pro outro
O consumidor de alta renda compra por identidade, visão, exclusividade, pertencimento.
O da base compra por urgência, necessidade imediata, prova social.
É tipo:
Um compra pra resolver a semana. O outro compra pra afirmar quem ele é.
Um precisa sentir que todo mundo já comprou. O outro quer ser o primeiro.
Um decide com pressa. O outro decide com repertório.
E tudo isso muda a forma como você apresenta, escreve, precifica, embala e entrega.
Se for vender pra base, entenda o jogo
Pra escalar vendendo pra quem tem menos poder de compra, você precisa ser estratégico. Pense que você terá que trabalhar com:
Preço acessível
Prova social em massa (pessoas usando e indicando prints, comentários)
Oferta direta (sem floreio, foco na dor e no benefício)
Urgência real (tempo, bônus, limite)
Estética acessível (TikTok, emojis, vídeos rápidos)
Percepção de vantagem (descontos, lote extra)

Exemplos?
Temu, Shein, Rafa Brito.
Eles falam com clareza, usam a linguagem da base e não tentam parecer algo que não são.
Agora… se quiser vender pra quem paga mais…
Você precisa entender as armas do branding premium.
É sobre percepção.
E qualquer marca pode aplicar — mesmo vendendo produto de R$79.
As 7 armas que fazem uma marca parecer cara (mesmo quando não é)

Efeito Veblen – quanto mais caro, mais desejado
Quanto mais um objetivo ou experiência parece caro, mais status ele transmite. Como aplicar: Posicione um produto mais caro ao lado do mais barato. Um curso de R$4.000 faz o de R$400 parecer oportunidade.
Escassez real - as pessoas respeitam quem fala a verdade, ainda mais quando é carregada de escassez.
Como aplicar: Edições limitadas, turmas com data, presente somente para os X primeiros clientes. Detalhe: não volte atrás.
Identidade projetada - a pessoa compra porque quer ser mais parecida com você.
Como aplicar: Mostre sua visão, rotina, gosto. Seja referência.
Halo effect – se uma parte brilha, o resto brilha junto
Se o visual do teu conteúdo é premium, o produto também parece ser. Como aplicar: cuide de tudo nos mínimos detalhes, como site, capa, edição, fonte, foto.
Tribo silenciosa - marcas desejadas falam com quem já entende
Como aplicar: Crie bordões, linguagem, estética própria. Quem entende, pertence.
Recompensa simbólica - a pessoa compra o produto, mas o que ela leva é o sentimento.
Como aplicar: dê nome pra sua comunidade, crie símbolos, transforme produto em símbolo de algo maior.
Gatilho de crescimento - as pessoas querem evoluir junto com a marca.
Como aplicar: Mostre sua jornada. Crie produtos com níveis diferentes. Deixe claro que existe um caminho.
E se eu quiser vender pros dois?
Dá pra fazer sim.
O segredo é construir uma escada de valor com posicionamento elevado desde o começo.
A massa deseja.
Quem pode pagar, compra.
E quem ainda não pode… começa do começo.

É o que eu faço na minha empresa. A The Differs Company tem a diferenciação como pilar do nosso DNA. E para cumprir nosso propósito, gerar uma transformação expressiva no mercado e construir um negócio escalável, nós desenhamos uma esteira de produtos estratégica.
Capcut WOW – R$79
Conteúdo WOW – R$297
Formação Diferente dos Iguais – R$2.997
Mentorias – R$15 mil+
Mesmo o de entrada parece premium.
Porque tem o mesmo cuidado, a mesma narrativa, o mesmo bom gosto.
As pessoas compram pra fazer parte.
E depois… querem continuar subindo.
Spoiler: Desde junho, estamos desenhando uma nova fase na The Differs Company — com soluções que acompanham você do nascimento da sua marca pessoal até a aceleração de negócios que querem ser um marco pra humanidade.
💼 Case Differ da semana – The Frankie Shop

A The Frankie Shop não é só uma marca que vende caro.
Ela vende uma ideia de mulher.
Não tem logo. Não tem slogan. Não tem publi.
Tem gosto. E gosto muito bem definido.
A mulher da Frankie:
– usa alfaiataria oversized e bota preta pesada
– aposta em tons neutros, cortes retos, tecidos encorpados
– circula entre Paris, NY e Cannes como se fosse terça-feira
– segue Camille Charrière, Rosie HW, Hailey Bieber
– paga R$1.500 numa camisa branca e nem pensa duas vezes
Ela é bold, mas não escandalosa.
É rica, mas sem pressa.
É sexy, mas sem decote.
E é por isso que a marca cobra caro: ela não vende roupa. Ela vende pertencimento.
🎧 Música da Semana: “At Last” – Etta James
![]() | “At Last” – Etta James Essa música é o luxo em forma de som. Toca em hotel cinco estrelas, editorial de moda, festa de gente que entende onde tá. Tem elegância, profundidade e presença. Não precisa de batida forte pra se destacar — igual ao conteúdo que a gente falou aqui. |
A frase que fica é…
Você não precisa ser rica… mas precisa parar de pensar como quem nunca vai ser.
Até a próxima dose,
![]() | Ketherin Kaffka |
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