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Postar pra não vender? Tá todo mundo nesse looping (e falindo)- Wowletter 08

Por que quem tem medo de vender nunca vai ter uma marca forte.

22 de Junho de 2025 - Edição 08

Na edição de hoje:

  • Por que tanta gente ainda tem medo de vender (e como isso tá afundando negócios no digital)

  • O paradoxo de criar conteúdo pra não vender (e como isso sabota sua autoridade)

  • O papo reto da Letícia Imai — a creator que cansou de gente que quer consumir sem valorizar

  • Por que o TikTok Shop virou case global de comportamento e consumo

  • E o que a creator Belina Lilly ensina sobre vender sem vender com sua marca de crochet

ABERTURA — O PROBLEMA NINGUÉM FALA (MAS TODO MUNDO SENTE)

Sabe aquele papo de que “é só fazer conteúdo que o dinheiro vem”?

Então… não vem. Não se você não souber vender.

A verdade é uma só:

Criar conteúdo sem vender não é hobby. É trabalho não pago.

E tá todo mundo sentindo.

Criadores, empreendedores, autônomos.

Todo mundo criando, postando, aparecendo… mas com medo de fazer a parte que paga o boleto: oferecer.

A ironia?

O mesmo mercado que ensina “como crescer” nunca ensinou como se posicionar como negócio.

E sim, dá pra vender sem virar refém de gatilhos forçados.

Dá pra construir desejo, fazer as pessoas valorizarem sua marca, sua visão — sem precisar escrever “últimas vagas” em cada post.

Mas isso exige uma coisa: coragem.

Coragem pra entender que seu conteúdo não é caridade criativa.

É sua vitrine. É seu ativo.

 📉 O QUE TÁ ACONTECENDO COM O DIGITAL?

Existe uma contradição gigante rolando agora.

Todo mundo sabe que conteúdo é a moeda mais barata pra crescer.

Só que… tá todo mundo criando pra não vender.

Por quê?

Porque vender ficou associado a ser “chato”.

Porque ficou “cool” falar sobre criatividade, lifestyle, storytelling…

E esquecer que a gente tá aqui pra gerar valor. E valor gera venda.

📊 E enquanto uns estão postando post fofo…

Outros tão explodindo no TikTok Shop, fazendo drops, lotando mentorias, vendendo produtos, cursos e serviços — sem drama, sem vergonha.

O problema não é vender.

O problema é achar que vender te diminui.

E mais:

As pessoas estão cansadas dos gatilhos manjados.

Dos “últimas vagas”, dos “só até hoje”, dos “esse preço nunca mais”.

Ninguém tá cansado de comprar.

Elas só querem ser encantadas — não manipuladas.

💡 ESTRATÉGIA DE ENCANTAMENTO > GATILHOS

Essa é a virada de chave que separa quem cresce de quem vive no looping da aprovação alheia.

O mercado inteiro tá migrando dos gatilhos pra estratégias de encantamento.

E quando eu falo encantamento, não é mágica. É método.

Ps: no meu último vídeo no Youtube, falei muito sobre identidade e ser lembrado. Depois de ler esta wowletter, volte aqui e toque no link para assistir ao vídeo.

Encantar é…

  • Construir desejo antes de oferecer.

  • Gerar pertencimento antes de empurrar uma oferta.

  • Fazer as pessoas quererem a SUA visão, estética, proposta — antes de quererem seu produto.

E olha… tem gente fazendo isso com maestria.

🚩 O ALERTA DA LETÍCIA IMAI

Esses dias, este vídeo da Letícia Imai polemizou. E ela foi cirúrgica:

“Não tem como você gostar de um criador de conteúdo e ser contra qualquer tipo de monetização dele.”

Sabe aquele seguidor que AMA consumir — mas torce o nariz quando vê uma oferta, uma publi, um link?

Esse tipo de pensamento tá afundando o mercado.

E o pior…

Se você é criador, profissional, e ainda tem vergonha de vender…

Parabéns. Você tá alimentando exatamente essa cultura que desvaloriza seu próprio trabalho.

📊 Dados reais e doloridos:

91% dos criadores ainda têm dois empregos.

Ps: desculpe por este vermelhão, mas este dado é alarmante!

Por que eles têm dois empregos?

Porque vivem nesse ciclo de:

“Posto, agrado, ensino… e não monetizo.”

🚨 Se posicionar como negócio não é mais opcional.

É sobrevivência no digital.

🛍️ E O TIKTOK SHOP?

O TikTok Shop tá aí jogando na cara do mercado uma verdade simples:

As pessoas querem comprar. Querem comprar de gente real. De histórias reais.

De marcas que constroem desejo — não de vitrines robóticas e copy paste.

Por que tá explodindo?

Porque quem cria conteúdo com contexto, com verdade, com estética… tá vendendo TUDO.

Enquanto isso… quem ainda tem medo de vender, segue no looping dos likes que não pagam boleto.

🔥 CASE DIFFER DA SEMANA — BELINA LILLY

Se você não conhece a Belina, anota esse nome.

Ela criou a By.Belina, uma marca de crochê que virou desejo global.

E o mais interessante?

Ela construiu isso sem fazer nenhuma venda forçada.

No feed dela não tem:

  • “Últimas unidades”

  • “Corre que vai acabar”

  • Nem “clique aqui pra comprar”

Sabe o que tem?

  • Bastidores.

  • Narrativa.

  • Processo criativo real.

  • Rotina que virou vitrine.

Ela mostra o processo. Mostra os fios, as ideias, os testes, o fazer.

O crochê não é o produto. É parte da vida dela.

E é isso que faz vender.

Porque desejo nasce quando você não vende só uma peça, vende um estilo, uma visão, um universo.

E quando ela solta um drop… simplesmente esgota.

📌 Resumo:

Ela não empurra. Ela encanta. E por isso, ela vende.

🔗 Veja o perfil da Belina → @by.belina

🧠 O QUE FICA

Criar conteúdo é sobre construir desejo.

Venda é sobre capturar esse desejo e transformar em valor.

👉 Quem cria pra agradar, vive refém da aprovação.

👉 Quem cria pra vender — com estética, contexto e visão — constrói um negócio, uma marca, um legado.

A pergunta que fica é:

Seu conteúdo tá construindo desejo… ou só decorando a timeline?

🎧 Música da Semana:

“Money, Money, Money” – ABBA

🔗 Ouça aqui

Sim, eu sei… a escolha parece divertida — e é.

Mas ela carrega uma crítica que tem tudo a ver com essa edição.

A letra fala sobre uma mulher cansada de trabalhar sem parar e, ainda assim, sentir que nunca é o suficiente.

O refrão é quase um grito irônico de quem percebe que só trabalhar, sem saber vender, sem gerar valor real… não resolve.

É literalmente o hino de quem cria, cria, cria… e vive no ciclo de postar pra não vender.

E se você reparar no clipe, ele é uma sátira teatral sobre riqueza, luxo, dinheiro e a relação (nada saudável) que a gente tem com isso.

No fim… ou você aprende a construir valor, desejo e vender — ou vive eternamente no papel da protagonista desse hit.

Até a próxima dose,

Ketherin Kaffka
Fundadora do Movimento Diferente dos Iguais
+ 65 mil alunos em todo o mundo

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