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Como marcas e pessoas viraram comunidades milionárias - Wowletter 09

Tem gente tentando escalar uma marca pessoal sem perceber que o que realmente escala... é um movimento.

11 de Julho de 2025 - Edição 09

Na edição de hoje:

  • O problema das marcas pessoais que dependem só da própria imagem

  • Por que a solução mais inteligente para vender mais é criar comunidade

  • Como a BattleBox, Glossier e Gymshark se tornaram cases de milhões

  • O que estou construindo com a The Differ Company

  • E o exemplo de uma arquiteta que poderia transformar sua visão em um negócio

A CRISE DAS MARCAS PESSOAIS

Muita gente que criou marca pessoal nos últimos anos está agora sentindo um vazio.

Elas vendem seus serviços, sua imagem, às vezes até o próprio tempo. E sentem que isso não é mais suficiente.

Porque crescer uma marca pessoal não é o mesmo que construir uma empresa.

E quanto mais essas pessoas crescem, mais percebem o quanto estão presas ao próprio rosto, à própria rotina, à própria presença constante.

Quando somem… a receita também some.

Quando cansam… tudo para.

É por isso que tem tanta gente querendo criar produto, criar marca, criar algo maior. Mas sem saber por onde começar.

Só que existe uma resposta pra isso.

Uma que, além de te ajudar a vender com consistência, pode transformar o que você faz hoje em uma empresa de milhões no futuro.

Essa resposta se chama: comunidade.

UMA COMUNIDADE PODE VALER MAIS QUE UM PRODUTO

Criar uma comunidade não é reunir pessoas que gostam de você.

É reunir pessoas que acreditam no que você acredita.

É quando o seu conteúdo vira um ponto de encontro. Quando a sua mensagem se espalha mesmo quando você não está presente.

É isso que faz com que um negócio cresça, mesmo que você poste menos, mesmo que você viaje, mesmo que sua rotina mude.

E a comunidade certa pode, sim, virar uma empresa vendável, escalável, desejada.

Tem gente vendendo comunidade por milhões de dólares. Literalmente.

TRÊS CASES QUE PROVAM ISSO

Se você acha que é nichada demais para criar uma comunidade, talvez não conheça a BattleBox.

A BattleBox é uma box por assinatura para amantes do estilo de vida da mata, camping e sobrevivencialismo.

Já imaginou um clube que envia mensalmente equipamentos de sobrevivência para quem ama aventuras?

Pois é. A empresa criou uma base tão engajada que virou clube de assinatura, e-commerce e série na Netflix.

E foi vendida por 19 milhões de dólares.

Isso é comunidade.

A Glossier começou como um blog.

Emily Weiss escrevia sobre beleza e skincare com tanta personalidade que criou uma legião de leitoras apaixonadas.

Mas ela não quis parar no conteúdo…

Criou uma linha de produtos que refletia tudo o que aquela comunidade acreditava.

Em pouco tempo, a marca virou um fenômeno.

De blog pra e-commerce. De e-commerce pra empresa. De empresa pra case mundial.

E tem também a Gymshark.

Ben Francis era só um garoto que amava treinar.

Criou uma marca de roupas fitness com foco total na comunidade.

Começou enviando produtos para microinfluenciadores que treinavam de verdade.

Criou eventos, ativou gente comum, investiu em narrativa.

Resultado?

Hoje a Gymshark vale mais de 1 bilhão de dólares.

Não por causa da roupa. Mas por causa do sentimento de pertencimento que ela carrega.

O QUE EU ESTOU CONSTRUINDO

A verdade é que eu também passei por essa transição.

Foram mais de 12 anos no digital. E por muito tempo, eu tinha medo de vender. Achava que marketing digital era forçado, apelativo.

Mas ironicamente, o momento em que mais cresci foi quando comecei a ser útil… e vender.

Só que do meu jeito. Sem fórmulas. Sem gatilhos.

Hoje, estou transformando o movimento Diferente dos Iguais na The Differs Company.

Porque eu sei que não quero ser só uma marca pessoal.

Eu junto com meus sócios, queremos ser fundadores.

Queremos construir nosso clube de founders — pessoas obcecadas pelos seus negócios, seus diferenciais e suas causas.

A The Differs Company é pra quem não quer viver só de conteúdo, mas quer transformar conteúdo em movimento, em produto, em equity, em empresa.

MAS E SE EU AINDA VENDO UM SERVIÇO?

Você não precisa ter um produto agora. E nem uma empresa.

Mas você pode — e deve — começar a construir sua comunidade a partir do que você acredita.

Quer ver um exemplo?

A @julliamunnavek é uma arquiteta que começou a usar o Instagram para questionar a padronização das casas.

Ela mostra como os projetos estão cada vez mais sem alma, e compartilha sua visão de que a arquitetura deveria resgatar o sentimento de lar.

Esse tipo de visão é mais do que conteúdo. É causa.

E sabe o que ela pode fazer com isso?

Criar uma consultoria autoral, uma loja com produtos que carreguem esse estilo, uma linha de móveis, uma collab.

Tudo a partir da comunidade que ela tá formando agora.

Gente que pensa como ela. Gente que quer viver do mesmo jeito. Gente que acredita no que ela acredita.

🔗 Veja aqui o perfil dela: @julliamunnavek

A FRASE QUE FICA É…

Uma comunidade não nasce de uma ideia compartilhada.

Ela nasce quando você resolve um problema real — e convida pessoas a viverem essa transformação com você.

🎧 Música da Semana: “Malamente”, da Rosalía

Malamente não foi só uma música.

Foi o ponto de virada.

A faixa ganhou 2 Grammys Latinos, virou trilha de campanhas da Nike e da Pull&Bear, apareceu em séries da HBO e desfiles da Dior. Tudo isso sem seguir as fórmulas do pop.

Rosalía criou uma estética própria, uniu tradição e vanguarda e transformou uma faixa experimental em um símbolo cultural.

Quando identidade, som e visão se alinham — o mundo escuta.

🔗 Ouça aqui: Malamente – Rosalía

Até a próxima dose,

Ketherin Kaffka
Fundadora do Movimento Diferente dos Iguais
+ 65 mil alunos em todo o mundo

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