Seu conteúdo tá trabalhando por você ou só te cansando?

O futuro já chegou — e ele é dos profissionais que se enxergam como Eu-Negócio.

≠ Para perfis desinkethos!

Na edição de hoje:

🧠 Por que o seu conteúdo cansa (e o que fazer sobre isso) - Você tá criando ou entretendo de graça?

📉 O fim do lifestyle como estratégia de negócio - E o começo da era do conteúdo-posicionamento.

Como eu virei meu jogo aos 31 anos - Do blog de moda à diretora criativa com mais de 65 mil alunos.

 O modelo que transforma criadores em empresas - E o conteúdo em ativos digitais.

Você ainda acha que precisa mostrar sua vida inteira pra vender alguma coisa?

Talvez o seu conteúdo esteja te cansando mais do que te construindo.

Criadores, freelancers, consultores, social medias, profissionais em geral…

Hoje, todo mundo precisa se enxergar como marca.

E o conteúdo que você posta é o ensaio público do seu negócio.

Porque se o seu perfil não tem estratégia, ele vira entretenimento gratuito.

E o problema disso?

É que o entretenimento cansa.

Mas uma marca posicionada, com produto, visão e propósito… ela escala.

O FIM DO LIFESTYLE

Durante muito tempo, o lifestyle dominou o jogo.

Era o auge do “mostrar pra vender”.

O problema?

É que isso virou obrigação pra quem queria ter um negócio.

E o pior: virou ansiedade pra quem não queria se expor.

Mas o cenário tá mudando.

Hoje, o lifestyle sem entrega é entretenimento.

E o entretenimento sem estrutura adoece.

Segundo a Insider Intelligence, entre 2022 e 2024, as marcas reduziram em 20% o investimento em criadores lifestyle.

Por que?

Porque o público amadureceu. O algoritmo amadureceu.

E agora, quem não entrega valor… desaparece.

A CRISE DOS 30 QUE ME MUDOU

Se você me acompanha, sabe que eu trabalho com internet há quase 15 anos.

Comecei com um blog de moda. Meu diferencial sempre foi a minha visão, meu gosto, meu senso estético.

Mas durante muito tempo… eu tava só vendendo serviço.

E mesmo com toda essa bagagem, eu sentia que meu negócio não escalava.

Foi só depois dos 30 — ali pelos 31 — que fiquei inconformada.

Comecei a olhar tudo que eu já tinha feito e pensei:

“Por que eu ainda não tô vivendo tudo que sei que posso viver?”

Foi ali que eu virei a chave.

Passei a me enxergar como negócio.

Comecei a pensar em como escalar meu gosto, minhas habilidades, minha visão.

E aí tudo começou a crescer:

Vieram meus primeiros milhões e os mais de 65 mil alunos…

Porque eu parei de depender da minha vida pra vender… e comecei a estruturar um sistema de verdade.

CONTEÚDO COMO FERRAMENTA DE NEGÓCIO

Hoje eu entendo: conteúdo é o meio, não o fim.

É a ponte entre o que você sabe e quem precisa pagar por isso.

É o ensaio da sua empresa, da sua metodologia, da sua visão de mundo.

Se um curso meu parar de vender, tudo bem.

Eu crio outro. Reposiciono. Recomeço.

Agora, se o seu produto for só o seu rosto…

Você vai ter que se reinventar toda semana?

Isso não escala. Isso esgota.

O conteúdo que funciona em 2025 é aquele que carrega assinatura.

Que tem profundidade. Que resolve. Que representa algo maior que o próprio post.

CASE DIFFER – RAFA CHAGAS

Uma pergunta que paira sempre pelo ar é:

Qual será o futuro do UGC?

A real é que o UGC é uma fase, não um fim.

Ele é uma ótima porta de entrada: você aprende a editar, entender briefing, lidar com marca.

Mas sabe quando você vai realmente ganhar dinheiro com isso?

Quando você tiver visão!

Como a Rafa Chagas…

O conteúdo era o ponto de entrada.

Mas o negócio real veio da estrutura.

Hoje, ela tem diversas fontes de renda, se posiciona como referência e é reconhecida como uma das maiores especialistas do Brasil no tema.

Ela não vende só conteúdo.

Ela tem visão. Ecossistema. Produto. Posicionamento.

EXEMPLOS APLICADOS – DE CRIADORES A EMPRESAS

Olha quem começou no conteúdo e transformou isso em estrutura:

≠ Emma Chamberlain

Do YouTube caótico à fundadora da Chamberlain Coffee, com branding forte e presença global. É também rosto da Louis Vuitton e tem podcast exclusivo no Spotify.

≠ Camila Coutinho

Do blog “Garotas Estúpidas” à fundadora da GE Beauty. Ela fez uma transição de influência para branding, com assinatura estética e visão de negócio.

≠ Manu Cit

Saiu da medicina, criou primeiro a marca de suplementos Guday, incluindo as Gummys de creatina que viralizaram entre mulheres reais.

Depois, entrou como sócia na The Simple Gym, uma nova label de academias com treinos práticos e acessíveis. Ela monetizou saúde com posicionamento, branding e produtos alinhados ao lifestyle da audiência.

≠ Renata França

Do atendimento como massoterapeuta ao método global Miracle Touch, com cursos, franquias e linha de produtos. Hoje é uma marca consolidada no mundo.

≠ Letícia Vaz

Influencer que une lifestyle, branding e negócios. Fundadora da marca de roupas LV Store, e sócia da Nuvemshop e da Nexus Analytics. Ela sabe que lifestyle chama atenção, mas estrutura gera independência.

MÚSICA DA SEMANA

Your Way’s Better / Forrest Frank → Ouça aqui

Você escuta e nem percebe que é gospel… até prestar atenção.

Conheci o trabalho dele no TikTok e fiquei obcecada.

Ele faz tudo diferente: vídeo caseiro, conteúdo com alma, estética que conecta.

Nada de superprodução ou forçação de barra.

E o mais incrível?

Ele criou uma marca chamada Child of God.

Tem roupa, tem CD, tem vinil, tem boné, tem caneca, tem produto pra criança…

Tudo com uma identidade impecável. Não parece loja de banda. Parece uma concept store com propósito.

Essa música, “Your Way’s Better”, tá viralizando no Instagram — e resume bem o que ele faz no seu eu-negócio: simples, bonito, com propósito.

CHECKLIST – PRA COMEÇAR O SEU EU-NEGÓCIO

Quer transformar seu conteúdo em estrutura?

Faça as seguintes perguntas:

≠ Qual problema pontual eu resolvo?

≠ Que modelo faz sentido pra mim? (Produto? Serviço? Plataforma?)

≠ Como eu trago pessoas pra crescer junto comigo?

O feed bonito atrai, mas a visão clara sustenta.

A frase que fica é…

Você não precisa postar mais.

Precisa postar como quem tá construindo algo.

Até a próxima dose,