O esgotamento, o burnout criativo e o nosso comportamento nas redes

Mas calmaaaa, este e-mail traz uma saída pra você

≠ Para perfis desinkethos!

Na edição de hoje:

• Por que até quem domina o conteúdo está travando

• O que a neurociência explica sobre desafios e como isso pode reativar sua motivação

• Como a CIMED dobrou resultados ao ensinar marketing com um simples desafio prático

• O criador que foi de 0 a 100 mil seguidores programando com a ajuda da audiência

• O que acontece quando você cria com identidade — e não só por obrigação

• E o convite pro meu novo experimento: o Desafio 10D, pra você se reconectar e criar com mais verdade

NÃO É SÓ VOCÊ QUE TÁ CANSADO DE CRIAR

Você também já sentiu que postar virou obrigação?

Nos últimos meses, ficou claro: tem muita gente cansada de criar conteúdo.

A timeline continua cheia. Mas é como se tudo estivesse meio… igual!

Vídeos bem-feitos, reels com texto em cima, carrosséis com fórmulas prontas. Mesmo quem vive disso — mesmo quem AMA criar — começou a sentir.

Essa semana, eu conversei com vários nomes grandes do digital. E sabe o que ouvi?

“Não tô conseguindo postar.”

“Tô me forçando a criar, mas não tô gostando de nada.”

E aí eu percebi que não era só comigo. Mesmo dominando o conteúdo, eu também travei.

Mesmo tendo empresa, equipe, estratégia, estrutura. Mesmo com muita clareza.

Mesmo sabendo exatamente o que funciona a desmotivação veio.

E isso me fez entender que não tem a ver com a técnica.

Tem a ver com algo que a gente tá sentindo por dentro.

Porque, no fim, conteúdo é autoexpressão. É identidade.

E é sobre isso que a gente vai falar nessa edição.

Como recuperar a sua paixão ❤️‍🔥 pelo seu conteúdo.

O QUE TÁ ACONTECENDO COM A INTERNET?

Nos últimos dois anos, a velocidade dos formatos aumentou.

A quantidade de conteúdo explodiu.

Todo mundo virou editor, redator, estrategista, criador. E no meio disso, a internet virou uma usina de comparação.

De um lado, perfis virais com milhões de views. De outro, criadores incríveis sem vontade de continuar.

A verdade?

Tem muita gente criando olhando pra fora — e esquecendo de olhar pra dentro. Por isso que tanta gente está exausta.

Não é só burnout físico. É criativo. É identitário.

E quando você tenta forçar um estilo que não é o seu, copiar um formato que não representa o que você acredita, o conteúdo deixa de ser expressão… e vira obrigação.

O QUE O BURNOUT ME ENSINOU

Tudo isso me lembrou da época do meu burnout. E não foi só sobre excesso de trabalho.

Foi sobre falta de identidade.

Eu fazia mil coisas ao mesmo tempo, pensando que produtividade era sinônimo de propósito. Mas eu tava esgotada, me comparando com todo mundo, tentando seguir um caminho já batido… e sem perceber, fui me desconectando de mim.

E simmm…. eu passei por isso e lá no meu canal do Youtube tem um vídeo que conto sobre isso! Mas já sabe - termine de ler a wowletter antes de clicar no link abaixo do vídeo!

O conteúdo virou um fim, não um meio.

Eu tava criando, mas não tava me enxergando naquilo. Parecia que eu postava só pra cumprir um cronograma — sem verdade, sem comunidade, sem direção.

Foi nesse momento que eu entendi:

Conteúdo precisa ser uma forma de expressão, não uma prisão.

Uma conversa com quem te acompanha, não uma performance pra agradar o algoritmo. E desde então, eu não consigo ensinar de outro jeito.

Criar conteúdo é, sim, sobre estratégia.

Mas, antes de tudo, é sobre identidade.

DESAFIOS MEXEM COM O CÉREBRO

Nessa minha redescoberta com o conteúdo, também encontrei formas de criar que me deram mais propósito.

Estratégias diferentes. Como a estratégia de desafios.

O desafio, segundo a neurociência, ativa três sensações importantes no cérebro:

• Pertencimento

• Progressão

• Propósito.

Quando você entra num desafio, o cérebro entende que tem uma missão. Por isso, só o fato de participar já libera dopamina. 

É como se cada post deixasse de ser uma coisa solta… e virasse parte de algo que você faz parte também.

Você sente que tá construindo. E isso é muito mais gostoso do que simplesmente postar.

É sobre essa estratégia que eu quero te contar agora. Porque gente comum tá crescendo muito só por aplicar isso do jeito certo.

COMO A CIMED ENSINOU MARKETING PRA SENHORZINHO DO INTERIOR

A CIMED tinha um problema real:

Os farmacêuticos do Brasil inteiro poderiam faturar muito mais… se entendessem um pouco de marketing.

Mas como ensinar isso pra um senhorzinho lá do interior do Alagoas?

Não dava pra mandar um PDF explicando o que é cross-selling e esperar que ele aplicasse.

Foi aí que eles tiveram uma ideia: transformar o conteúdo em desafio.

Em vez de entregar um material teórico, eles criaram uma dinâmica prática:

Todo dia, os farmacêuticos recebiam uma tarefa simples.

Por exemplo:

Tirar uma foto do balcão da farmácia.

A partir dessa imagem, a própria marca devolvia com feedback:

“Se você colocar um display aqui, ao lado desse produto, você pode aumentar seu faturamento em tantos por cento. Isso se chama cross-selling.”

E assim seguiam: ensinando um conceito por vez, de forma prática, visual, aplicada.

Resultado?

Mais engajamento. Mais aprendizado. E mais vendas — pra todo mundo.

Muito mais eficiente do que entregar um manual.

O desafio virou ferramenta de educação + vendas + branding. E esse modelo está começando a ser copiado por outras áreas também.

CASE DIFFER DA SEMANA

O nome dele é Ali Nemati — um programador de jogos que decidiu inovar o jeito como ele cria conteúdo e tornar esse assunto realmente interessante.

Ele cresceu de 0 para mais de 100 mil seguidores em apenas 28 dias.

Nemati lançou uma série com uma proposta simples:

Todo dia, ele programava um jogo diferente e pedia para que as pessoas interagissem, opinando o que elas queriam que acontecesse no próximo game ou como seria a cara de tal boneco.

O comentário mais curtido de cada vídeo virava o tema ou a tarefa do próximo jogo que ele programaria.

Não foi sorte, foi estratégia em formato de desafio.

E o melhor: qualquer pessoa pode aplicar essa lógica!

Link: @alicodemakers no Instagram

NO FIM DAS CONTAS…

A verdade é que ninguém aguenta mais conteúdo vazio.

Nem você. Nem quem te segue. Nem o algoritmo.

Você pode até continuar tentando forçar a frequência, mas quem cresce hoje é quem provoca, conecta, e tem coragem de ser real.

Foi por isso que eu criei o Desafio 10 Dias D: 

10 dias pra você se reencontrar com a sua voz, com a sua motivação e com o que faz sentido pra você.

É um desafio prático, aplicável para todo mundo, que vai direto ao ponto: te ajudar a criar com verdade, com estratégia e com identidade.

Durante os 10 dias, a gente vai criar juntos.

Você vai receber provocações, ideias e tarefas leves que reacendem o propósito — e o melhor: vai fazer parte de uma comunidade onde todo mundo tá nessa busca junto.

Tem prêmios, tem incentivo real, tem transformação.

Mas o principal é: tem você voltando a gostar de criar.

👉 Clique aqui pra conhecer e entrar pro Desafio 10D

Nos vemos lá.

MÚSICA DA SEMANA

Mais do que um hit, foi uma prova de que movimentos coletivos engajam mais do que promessas soltas.

O desafio virou ponte, cultura e conexão — e transformou a música em um símbolo.

Ouça aqui no Instagram

A frase que fica é…

Não é o algoritmo que te esgota. É se esconder demais de quem você é.

Até a próxima dose,